Neste livro A Bíblia Revisitada - Sua Criação e Contradições faz-se uma viagem no túnio do tempo acerca da origem da Bíblia, passando pelas diversas culturas: sumeriana, hindu, egípcia, babilônica, judaica..., sempre à luz da Ciência, notadamente da Arqueologia, História, Mitologia, Estudo das Religiões Comparadas, entre outras. O segundo Capítulo deste livro é uma reprodução do VII Capítulo da Obra, deste mesmo Autor, intitulada O Homem Criou Deus à Sua Imagem e Semelhança (c. 300 páginas), com algumas atualizações, a qual fraguimentamos com o objetivo precípuo de levar o conhecimento ao leitor por um preço mais acessível. Este é o quarto Livro de uma série de seis (O Homem Criou Deus à Sua Imagem e Semelhança (Obra abrangente com cerca de 300 páginas); Uma Breve História de Deus; Os Jesuses Históricos e o Complô da Páscoa; A Bíblia Revisitada - Sua Criação e Contradições; A Origem do Universo, da Vida e do Homem; e A Suprema Proteção – Pensamento e Ação Correta), e será constituído, conforme visto no Índice à p. 3, pelos Capítulos: I - Livros Bíblicos; II - A Criação da Bíblia; III – Contradições Bíblias. No Capítulo I enlenca-se os Livros bíblicos, segundo o Cânone Católico e Protestante. Já no Capítulo II faz-se uma extensa explanação sobre a origem da Bíblia, com fundamento em eruditos arqueológicos e historiadores como Israel Finkelstein e Neilasher silberman, autores da obra A Bíblia não Tinha Razão, que empreenderam pesquisas arqueológicas ao longo de vinte anos, ao longo dos países onde presumidamente teria acontecido o "Êxodo bíblico"; bem como questionam a existência dos patriarcas Abraão, Isaac, Jacó e Moisés. O Êxodo do Egito para Canaã seria uma remanescência da invasão dos hicsos em 1670 a.C. e sua expulsão em 1570 a.C. Destarte que Davi teria sido apenas um líder tribal, e que Salomão não foi o construtor do Templo de Jerusalém e palácios que se lhe atribuem. Em fim, demonstra-se que "a saga histórica contida na bíblia, do encontro de Abraão com deus e sua jornada para Canaã, da libertação mosaica dos filhos de Israel da escravidão até a ascensão e queda dos reinos de Israel e Judá, não foi uma revelação miraculosa, mas um brilhante produto da imaginação humana. Ela foi concebida pela primeira vez, como as recentes descobertas arqueológicas sugerem, no espaço de duas ou três gerações a cerca de 2600 anos atrás. Seu berço foi o reino de Judá, uma região escassamente povoada por pastores e agricultores, governada por uma isolada cidade real precariamente encravada no coração da região montanhosa, sobre um estreito cume entre vales profundos e rochosos desfiladeiros" (A Bíblia não Tinha Razão, Editora A Girafa - São Paulo, 2003. Outrossim, demonstra-se que os Hebreus possuíam um gênero literário chamado midrash, posteriormente utilizado também como hermenêutica e exegética, pelo qual se permitia a chamada "licença poética do texto", que consistia em utilizar nome de regiões geográficas, cidades, povos, tribos, pessoas, características típicas locais, que realmente existiam ou existiram em determinada época ou região para compor uma estória, uma fábula, como as pragas do Egito, o êxodo, a travessia do Mar Vemelho, a Sarça Ardente, o Monte Sinai, o maná, as codornas...; bem assim, que no Livro de Gênesis, as estórias da criação e do dilúvio têm como subsídio as epopéias Enuma Elish, e Gigalmesh, bem assim no épico de Atrahasis, assimilados dos Caldeus, durante o exílio em Babilônia de 587 a 538 a.C., e inseridos no Pentateuco com o intento de reforçar o monoteísmo centrado em Elohim/Javé, Senhor Deus, bem como transmitir a doutrina de que as adversidade são punições pela desobediência à Lei, Torah, com o fito de incutir o medo e a submissão na massa ignorante e inculta.