O envelhecimento populacional vem acompanhado de vários declínios, entre eles o cognitivo e o funcional. O objetivo desta pesquisa foi avaliar se a atividade física pode ser um parâmetro protetor para os perfis de fragilidade, funcionalidade, cognição e qualidade de vida. Coletou-se dados de 240 participantes, sendo eles 107 de regiões rurais e 133 de regiões urbanas. Percebeu-se que, em ambos os grupos, aqueles que praticavam exercícios físicos possuíam melhores índices nas escalas. A Escala de Atividade de Vida Diária de Barthel mostrou diferença significativa apenas no meio rural, enquanto a escala de Atividades de Vida Diária Instrumentais de Pfeffer apresentou diferença significativa em ambos os grupos, indicando melhor funcionalidade nos grupos que praticam atividade física. A Escala de Fragilidade de Edmonton e o questionário de Qualidade de vida da OMS, World Health Organization Quality of Life- Old, mostraram diferença significativa apenas no grupo urbano, apontando uma maior fragilidade e menor qualidade de vida para aqueles que não fazem atividade física, diferentemente de idosos rurais. Em relação ao Mini Exame de Estado Mental- 2, houve diferença significativa nos grupos rural e urbano, sendo os praticantes de atividade física os que obtiveram os mais altos índices. Assim, a atividade física aparece como um possível fator de proteção aos declínios decorrentes do envelhecimento. Palavras-chave: Atividade física, envelhecimento, urbano, rural.