No princípio, eram ermo! ...
Assim, o poeta viu, no primeiro momento, o local escolhido para ser a futura Capital do Brasil no Planalto Central de Goiás. Idos da Década de 1950 do Século XX.
Assim, também o vi, o local, pela primeira vez, na mesma época.
No entanto, encantei-me com o nada! ...
Um céu azul, muito azul! De lindas nuvens brancas. Muito brancas!
Um chão agreste, de vegetação rasteira e árvores retorcidas. Talvez, vítimas das intempéries do tempo ou do próprio homem.
Um horizonte sem-fim ao longo de 360 graus, de Norte a Sul, de Leste a Oeste.
Um sol nascente, lá longe, bem longe, no Oriente. Raios fortes, muito fortes, até ofuscantes. Aqueceu-me o corpo e, num passo de mágica, invadiu-me a alma com intensidade. Algo inusitado, extasiante, ao longo de vinte anos de vida.
Antes, a viagem rumo ao local do lançamento da Pedra Fundamental da futura Capital do Brasil (Constituições de 1891, 1934 e 1946), visto, pela primeira vez, pelo astrônomo belga (naturalizado brasileiro) Luiz Cruls, chefiando a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brazil, nos anos 1891-1894.