Começarei com uma pergunta. Qual o sentido da vida? Provavelmente você parou muitas vezes em seu cotidiano e se perguntou: Qual sentido de estar vivo? A rotina nos prende como cativos, vivemos em busca do que não temos e do que realmente necessitamos. Com sorte trabalhamos oito horas no dia, muitas vezes levamos mais duas horas até chegar em casa, ao chegar em casa vem as tarefas domésticas, os filhos, os problemas. Corremos o tempo todo, dormimos pensando em acordar e começar tudo de novo. Num momento da vida sentaremos sozinhos e pensaremos: qual o sentido de tudo isso? Quando temos uma rotina saudável e prazerosa por mais que seja exaustiva isso nos proporciona prazer, mas e quando temos um peso na alma que não conseguimos explicar? Quando sofremos um trauma em algum momento da vida que tirou um pedaço dessa felicidade, quando perdemos um ente querido que seria parte de nossa vida e nossa alma? São fatos traumatizantes e que nos levam muitas vezes a uma não aceitação e a uma tristeza profunda quase inexplicável. Do ponto de vista médico temos diversas explicações, com um pouquinho de conhecimento compreendemos que a depressão já é considerada pela Organização Mundial de Saúde como O Mal do Século. Fruto de um desequilíbrio na bioquímica do cérebro, causando desânimo extremo, perda do interesse nas atividades que antes o agradava, cansaço, fraqueza, irritabilidade, angústia, ansiedade.