Irrompendo no cinzento do cotidiano e do statu quo, a explosão político-social e cultural de 1968 abalou o mundo, abrindo uma nova conjuntura. Com o famoso Maio francês; com a notável Primavera de Praga. Mas, também, com o estalo de uma miríade de importantes mobilizações, nos quatro cantos do mundo: EUA, México, Argentina, Brasil, Japão, China, Alemanha Ocidental, Itália, Bélgica, Polônia, URSS, etc. 1968 foi um período ímpar, um movimento internacional, com heterogeneidade e traços específicos nos diferentes países. Mas que não deixou de possuir sua unidade. Unidade que residiu, também, em sua ascendência comum. 1968 não foi um raio num céu azul, não surgiu do nada. Foi, pelo contrário, o produto, o resultado e a expressão maior de toda uma época anterior de contestação mundial. Ademais de ser um movimento político-social, 1968 foi também um espaço de festa, uma caminhada de contestação e experimentação culturais. Os modos de se comportar, de se relacionar, de viver, de pensar, de sentir, de se expressar foram debatidos, questionados, revistos, modificados... Quer saber mais? Te convidamos a adentrar neste livro.