No começo dos anos 70, uma turma de adolescentes vive intensamente as férias de verão, antes de ingressar no ensino médio. Festinhas, namoros, reuniões familiares, jogos de futebol, teste de calouros e produção de um jornalzinho formam o cenário em que esses jovens experimentam ingenuamente novos sentimentos e põem à prova suas ilusões, sob a vigilância severa dos adultos.
Ambientada nos anos de chumbo da ditadura no Brasil, 17 é uma obra de ficção que fala de pessoas, lugares e coisas que já não existem, um testemunho do que, segundo o historiador Eric Hobsbawm, é um dos fenômenos mais lúgubres da nossa época: a destruição dos mecanismos sociais que vinculam a experiência das gerações presentes à das gerações passadas.