A "boa visão"‐ aquela que, pela pura estética que exibe, ocasiona, de pronto, a "alegria extasiada da alma", antes que o "pensar a respeito" interfira com suas alusões e relacionamentos ‐ constitui, sendo como é uma espécie ímpar de alegria, o mais adequado alento para o link à qualidade espiritual, ínsita em cada ser humano. Constitui‐se na "sublimação do que vemos". Escolhi os contornos pictóricos de dois artistas, os quais lançaram, ao mundo, suas respectivas mensagens em temas, formas e cores que dignificam a pessoa, a natureza, o ideal que nos alimenta. São, eles, William‐Adolph Bouguereau, francês nascido em La Rochelle (30/11/1825), onde faleceu (19/08/1905); e Nikolai Konstantinovich Rerich – ou Nicholas Roerich, como ficou conhecido, nascido em São Petersburgo, Rússia (09/10/1874) e desaparecido, por morte, na Índia, em Naggar (13/12/1947). "Empresto", aqui, partes de suas esplêndidas quão emblemáticas e significativas pinturas. Sem as peias de estar sendo "injusto" por tais "empréstimos". Pois o alento positivo e espiritualista (alento voltado para os subplanos superiores) dos leitores sobreleva‐se às interdições lividamente humanas... Completo as ilustrações com o que de belo a natureza nos oferta, e a fotografia traduz em boa parte. Escolhi, entre outras flores, a faixa das peônias (peônia é chamada "a flor da China"), pois suas formosuras fazem calar outras palavras...