As reflexões aqui apresentadas traduzem um pouco das 1001 estações que vivemos, expondo os diferentes climas que moram em nós. Os textos exploram, assim, a multiplicidade característica do ser, tão rico em sua complexidade: são carregados de dualidade, de confrontos e de incoerências.
A obra é dividida em duas partes, sendo a primeira um mergulho no mundo externo e a segunda, no mundo interno. "Manaura" é reflexo da provocação causada pela inspiradora Amazônia, a qual, em meio a sua tranquilidade, despertou climas não antes percebidos. Já "Dualidade", nasce em meio a correria do dia a dia, sendo o respiro tão necessário dentro do caos. Ambas, apesar de suas motivações diferentes, falam da identidade e do auto-entendimento.
Este livro, então, ao desnudar a identidade em sua forma mais pura, é uma proposta de reflexão sobre si. Uma tentativa de organizar o incansável pensar. De acalmar o espírito da autora – e quem sabe o seu também.