Através do gênero epistolar, sob a perspectiva de visão de mundo da criança, Juan Arias, com muita sensibilidade e humor, fala de Deus de maneira descomplicada, ao mesmo tempo em que faz uma reflexão crítica sobre a humanidade.
O menino, que prefere manter seu nome em segredo, escreve uma carta para Deus. Nela, ele faz três perguntas básicas: Onde está você? Como você é? O que você faz? Dentro de cada questão, o menino divaga e compara as respostas que recebe dos adultos com o que vê na prática. Com muita candura, ele aponta as divergências naquilo que dizem daquilo que fazem: ações cruéis e irresponsáveis praticadas pelas pessoas em relação ao planeta e ao próximo. Com muito sentimento e muita fluência, vemos uma criança, sem pudor, conversar com Deus na beleza da inocência.