"Os simbolistas compreenderam que sem uma reconciliação com os fatos a poesia tomar-se-ia uma coisa estéril. Pondo o homem entre dois infinitos, não lhes foi impossível distinguir o alcance do raio que mede os dois horizontes da vida, o místico e o real." Eis o tom com que Araripe Jr. escreve este ensaio sobre o movimento simbolista, servindo-se ainda de uma base concreta: o poema "Agonia", de Mário Pederneiras.