Os seres humanos nunca viveram melhor do que hoje no Ocidente. Então, por que estamos jogando tudo fora? Em 2016, Ben Shapiro palestrou na UC Berkeley. Centenas de policiais foram requisitados, de dez campi da UC em todo o estado, para proteger a palestra, que - ironicamente - defendia a necessidade de liberdade de expressão e debate racional. Ele chegou a argumentar que a civilização ocidental vive o auge de uma crise de propósitos e ideias. Nossas liberdades são construídas sobre as noções complementares de que os seres humanos são feitos à imagem de Deus e que foram criados com habilidades racionais para explorar o mundo de Deus. Jerusalém e Atenas construíram o Ocidente, acabaram com a escravidão, derrotaram os nazistas e os comunistas, tiraram bilhões da pobreza e ofereceram a bilhões um propósito espiritual. Jerusalém e Atenas foram os alicerces da Magna Carta e do Tratado de Vestfália; elas foram os alicerces da Declaração da Independência, da Proclamação da Emancipação de Abraham Lincoln e da Carta de Martin Luther King Jr., escrita na Cadeia de Birmingham. As civilizações que rejeitaram Jerusalém e Atenas, e essa tensão entre elas, voltaram ao pó. A URSS rejeitou os valores judaico-cristãos e a lei natural grega, substituindo-os por valores de coletividade e uma nova visão utópica de "justiça social" e condenou milhões de seres humanos à fome e à morte. Os nazistas rejeitaram os valores judaico-cristãos e a lei natural grega, e trancaram crianças em câmaras de gás. A Venezuela, uma nação rica em petróleo, rejeita os valores judaico-cristãos e a lei natural grega, e seus cidadãos foram reduzidos ao ponto de terem que comer cachorros. Estamos a um passo de abandonar os valores judaico-cristãos e a lei natural grega em prol do subjetivismo moral e da lei da paixão. E assistimos ao colapso da civilização no tribalismo tradicional, no hedonismo individualista e no subjetivismo moral. Acreditamos que podemos rejeitar os valores judaico-cristãos e a lei natural grega e nos satisfazer com interseccionalidade, materialismo científico, políticas progressistas, governos autoritários ou com a solidariedade nacionalista. Nós não podemos. O Ocidente é especial, e O Lado Certo da História é a crítica destemida de Ben Shapiro sobre os motivos que fizeram muitos de nós se perderem do propósito moral que nos leva a ser pessoas melhores, e relegar o dever sagrado de trabalharmos juntos por um bem maior. Como um grito de alerta e um conclame espiritual, este livro é o primeiro passo para resgatar nossa civilização para a margem direita da jornada da vida.