Em "Não as matem", Lima Barreto levanta a questão do feminicídio, comentando notícias do início do século XX, como o caso de um rapaz de Deodoro, subúrbio do Rio de Janeiro, que tentou matar sua ex-noiva e se suicidou em seguida, e de outro homem que, no Carnaval, atirou sobre a ex-noiva, matando-a, e depois cometeu suicídio. A moça, com a bala na espinha, veio a morrer dias depois, entre intensos sofrimentos. O feminicídio é novamente abordado em "Lavar a honra, matando?", quando Lima Barreto discorre sobre sua experiência como jurado em um caso em que um homem matou sua esposa, mas foi absolvido. O autor denuncia o machismo e as falhas das leis brasileiras. Por fim, em "Coisas do jogo do 'bicho'", ele conta a história de um tipógrafo que, através de um personagem, fazia previsões sobre o jogo do bicho, tornando-se uma figura conhecida. Em "O fabricante de diamantes", Lima Barreto narra o conto homônimo de H.G. Wells, sobre um homem que tenta, sem sucesso, fabricar diamantes, tentando vendê-los em Londres no final do século XIX.