Eduardo Kianvulescy tinha preconceito com coisas de Santo, como o Candomblé e a Umbanda. Mas sua história mostra como o medo e a intolerância deram lugar a um amor maior que tudo.

Certo dia um homem incorporado com a entidade chefe numa roça lhe disse: Boa noite. Espero você aqui na próxima lua. Como não entendia nada, alguém lhe explicou que aquele era um convite para fazer parte do Terreiro! Mas ele relutou: Você é louco, eu não piso aqui nunca mais na minha vida. Vim buscar minha mãe, eu odeio esse cheiro de charuto. Eu, no auge dos meus 16 anos, era então um típico rebelde sem causa e ri debochado. Mal sabia o que me esperava...

Conheça esta emocionante história de vida!

Um homem que acredita na fé, fazendo dela sua arma mais poderosa, aproveitando a espiritualidade como escada evolutiva, o que nada tem de fácil, mas que dá frutos maravilhosos. Decidiu que suas mãos servem para auxiliar e jamais prejudicar, criando uma rede de apoio e afeto, chamada Nzó Mona diá Mulenge.

Seu terreiro, em que há praticamente 10 anos se dedica a propagar e ajudar a todos, com seus conhecimentos de Candomblé. Raspado há 21 anos com teimosia e graciosidade, Kianvulescy leva amor, conhecimento e fé por onde passa.