No conto "Caso em que entra bugre", Mário de Andrade constrói uma narrativa intensa e crítica sobre a violência colonial no interior do Brasil. Um coronel organiza uma bandeira sob o pretexto de buscar outro líder local. No entanto, o que se desenrola é um episódio de brutalidade: o massacre de populações indígenas por meio de armas de fogo. Com linguagem direta e olhar histórico afiado, o autor questiona os mitos da civilização e revela as contradições que marcam a formação do país.