A vidraça estilhaçada, Não desfaz a minha imagem, Não subtrai da cidade, A luz do sol ofuscada. De pé, fiquei na calçada Com minha mão estendida. Exorcizei minha vida Na pedra que arremessara. Por um instante, escutara O som de ossos quebrados Da montra fragmentada. Meu corpo feito estilhaços Que os passantes pisavam Entre espanto e gargalhadas.