Um argumento pode nos causar uma reação ou uma reflexão. Quando reagimos, é um argumento negado e perde seu valor, porque fechamos uma possibilidade de aprender o que está presente ali. Se refletimos a respeito, podemos descobrir em nós o nosso próprio argumento, sem confrontar, usando-o então com as nossas próprias experiências e permitindo renovar todo o conhecimento que acreditávamos ter.E sabemos que tudo o que aparentemente sabemos por convicção, limita nosso conhecer. O que está apresentado nesse livro pode ser chamado de argumentos e foram planejados para nos dar a possibilidade de olhar diferente para o que até então parecia já explicado. Esses argumentos nos auxiliam a ver por trás de evidências e tratam de vários assuntos fortemente referenciados na alegria, na inocência, no perdão e no amor. Um pensamento de fundamental importância desse livro é que aqui tudo é considerado um aspecto nosso, tudo!... o irmão que aparentemente faz algo feio ou bonito, aquele que vive uma alegria ou uma tristeza, a pedra grande ou pequena, etc. É o mesmo que aceitar que criamos tudo o que vemos, é o mesmo que aceitar que pensar é criar, é a nossa união com tudo, uma integração. Se tudo nesse mundo vem de nossos pensamentos, principalmente de nossas crenças, a melhor forma de cura é mudá-las, mas o livro não apresenta uma receita de comportamento e sim informações que podem ser transformadas em "Saber", sendo o "saber" uma aproximação de Quem Somos, uma correção de nossas percepções. Se houver nossa permissão, certamente que é um fator de cura, pois são ajustes de valores que libertam. Liberdade é ficar livre de tudo o que nos limita, e tudo que nos limita está só na mente, são as nossas certezas. Assim é o livro.