“Na série Intempol o leitor é confrontado com tantas teorias quanto as há sobre o mundo real – o que torna o conjunto tão singularmente real quanto surreal, que desmistifica com eficácia as convenções das formas mais estereotipadas da FC.”Antônio Luiz M. C. Costa (Carta Capital)“Inserindo em sua narrativa mutável e contraditória todo o espírito do canalha, do velho malandro e de quem não hesita em usar métodos rothianos na hora de extrair informações de um prisioneiro, Intempol definiu uma metodologia de ação brasileira a ser seguida pelo universo.”Marcus Vinícius de Medeiros (Omelete)A pior coisa que pode acontecer a alguém é se apaixonar enquanto a História entra em colapso. Carlo Costa ainda não sabe, mas em seu futuro reside uma garota capaz de botar o planeta de cabeça para baixo e um poder que pode virar um homem pelo avesso. Ou vice-versa.Inimigos inusitados — nazistas, Neandertais e até uma ex-futura-namorada — surgem com objetivos, armas e agentes capazes de tudo e muito mais para eliminar um homem, uma garota, a Intempol ou tudo ao mesmo tempo. Enquanto foge da entropia, Carlo encontra, conhece ou combate Houdini, Lampião, Lamarca, Le Courbusier, Evita e um desfile de personagens, e descobre que mundos podem nascer dos sonhos e que nada poderá impedir o fim, seja lá o que isso signifique.São planos dentro de planos dentro de alguma coisa vagamente parecida com uma história de amor, balas, unhas e dentes enquanto o espaço-tempo está prestes a sucumbir. Ou seja, apenas mais um dia nos corredores brancos da Intempol.Dizem que uma das origens da Intempol, a Polícia Internacional do Tempo, ocorreu no ano de 1998, como cenário para o conto Eu Matei Paolo Rossi, de Octavio Aragão. Outros relatos optam pelo ano 2000 como ponto de partida, com o lançamento do livro Intempol — uma antologia de contos sobre viagens no tempo. São muitas as versões da história, mas a notícia mais recente é a publicação do álbum de quadrinhos Para tudo se acabar na quarta-feira (2011) e agora esse breve romance, Reis de todos os mundos possíveis, escrito pelo idealizador do universo, Octavio Aragão.