Em Quem Sou Eu?, alinhavado por sua visão espiritualizada do mundo e dos acontecimentos, Flora quer nos dar o conhecimento para além dos limites da percepção material, construindo pontes entre a experiência e o surpreendente, lançando-se não como produtora de assertivas totalizantes, mas como a condutora gentil das trilhas do autoconhecimento que generosamente compartilha conosco os caminhos por ela percorridos, suas fontes de valores e fé, emergindo da palavra ao sentido e do fato ao significado. Virando passarinho, entre nuvens, ao sabor da chuva, aquecida pelo sol, a serviço da Deusa que habita suas fêmeas, visitada pelo onírico, a autora nos convida a voarmos junto com ela e para além da nossa existência histórica e datada. O eterno feminino que nunca envelhece, a universalidade de linguagens atemporais está presente em Quem Sou Eu?