Fechemos os olhos para ouvir esses poemas.
Eles hão de nos falar na alma,
segredando-nos seus sentidos.
Devemos ouvi-los como se fossem meros sussurros
que não se sabe bem de onde vem,
mas que se os sente bem próximos
quando estamos de olhos fechados.
Deixemos que inúmeras imagens se formem
no fundo escuro de nossos olhos
sucedendo-se umas às outras
no querer da própria vida
para depois guardá-las na memória
como se elas realmente tivessem existido.