Quando li e ouvi sobre a história de Péricles Bomfim de Santana – de codinome Perinho Santana, o Poeta dos muros –, e toda a (re)construção da trajetória de Perinho, foi como se eu voltasse no tempo e revisse a música "Reconstrução" de Tiago Iorc e a repercussão do seu desaparecimento das redes sociais – "sem deixar nenhum rastro de onde estava ou do que estava fazendo" ... Falar sobre o livro "Plataforma na poesia", aprendemos o processo da "Desconstrução" de Jacques Derrida. Também, reportei-me o Filósofo Michel Foucault –, em "VIGIAR E PUNIR – História da Violência nas Prisões", porque, até então o poeta, igual a todo poeta era e é, apenas, um louco por externar seus sentimentos mais profundos...: "– Nos chamam de loucos num mundo em que os certos produzem bombas" (Perinho Santana) Após um período recluso "O poeta dos muros" veio com uma força inquebrantável, nada o fez ou o fará deter-se – nem mesmo a maior das prisões – a Psicológica! (EuFlor)