O tom apaixonado de Maria Francisca Lier-DeVitto se coloca no intervalo entre a poética e a retórica, pela insistência das perguntas que faz aos textos dos autores que compõem sua extensa bibliografia, pela insistência das perguntas que escuta nos monólogos da criança. É assim que essa escrita formula respostas a essas questões e, com a mesma eficácia do texto que se quer dar a ver como científico, extrai as consequências teóricas e epistemológicas disso que identifica como dialógico o monólogo da criança no berço, antes do sono e do sonho. (Cláudia T. G. de Lemos)