Nesta obra Bernardo Guimarães faz um típico romance de tese, querendo provar o equívoco do celibato religioso, que deforma o homem, e do autoritarismo familiar, que não permite ao jovem seu próprio caminho na vida. A obra trata de diferenças sociais e preceitos morais, bem ao gosto do autor de A Escrava Isaura. Apesar de sua dimensão melodramática, o romance apresenta uma das mais veementes críticas ao patriarcalismo, em toda a literatura do século XIX.