A Trilogia do Amanhã é composta de peças escritas nos
anos 1980 e 1990: Plêiades, O Beijo da Louca, que
recebeu o antigo Prêmio Nacional de Teatro, e O Despertar dos
Desatinados, texto inédito até hoje.
O espetáculo "O beijo da louca"
possui sua própria unidade de tempo e apresenta várias quebras de
continuidade. É fragmentado. Alguns personagens atuam em vários
tempos (exemplo: presente e passado remoto) numa determinada cena
(mesmo ator, mesmo personagem versus vários tempos).
Enfim, este é o estilo do autor:
fragmentação estrutural do drama com reavaliação do objeto
dramático, acarinhada por um discurso polimórfico.
Vale a pena ler e imaginar o
espetáculo!