A finalidade deste livro é puramente contar um pouco a história do balão pelo mundo, bem como a sua seara cultural nos diferentes países, e isso para ficar completo tem que começar pela invenção do papel, os primeiros balões, sua importância na aviação, sua história cultural, suas utilidades, as tradições que ele representa mundo afora, enfim, o que foi feito no volume 1. Muitos acham que o balão é apenas um adorno junino sem importância significativa cultural, e se enganam por falta de conhecimento de causa ou mera ignorância. Então isso me obrigou a escrever estes livros e deixar minha contribuição para as gerações vindouras. Para este livro 2 foi feita uma vasta pesquisa e coleta de material, bem como contato com amigos de outros países, que contam um pouco sobre como é a arte dos balões. Para mim foi muito gratificante aprender sobre outras culturas, suas tradições e o respeito por elas. Muitos exemplos à serem seguidos estão relatados neste livro através das matérias e entrevistas. Veremos que a soltura de balões tem vários motivos envolvidos, como por exemplo religiosos, em tributo aos mortos, para fazer pedidos, por datas comemorativas, enfim.... Eles relatam também que "não" soltam balões em épocas secas, preferindo as estações de chuvas nos dias em que o tempo permite a soltura, desta forma se evitam acidentes em matas, muito embora eu tenha notado que em certos países como México e Colômbia as autoridades autorizam e participam das solturas e festivais como policiais e bombeiros. Normalmente os bombeiros estão atentos nas "solturas" como veremos no discorrer das páginas, entendi o propósito deles estarem apenas nas solturas, pois os balões são artísticos e geralmente não carregam peso, sendo assim, caso ocorra do balão queimar seria na soltura, pois eles caem naturalmente apagados depois de soltos. Em todos os países onde a arte do balão é apreciada são observadas normas e regras, como dias apropriados, organização, tipos de balões, e eles respeitam, por isso podem soltar seus balões tranquilos e com apoio das autoridades locais, você notará que raramente se vê um balão com cargas ou imensas alegorias. E dessa maneira seguem felizes soltando seus balões seguindo normas e reverenciando suas culturas e tradições. Almir Floriano – Baloeiro, artista plástico, escritor, pesquisador e livre pensador