O universo do luxo encanta e seduz consumidores há séculos. Desde os tempos da realeza seus símbolos são ostentados como objetos de poder e status, despertando o desejo e provocando a cobiça social. Desta forma, o mercado de falsificações cresce a cada dia, oferecendo a um grupo de consumidores a oportunidade de adentrar a em um posicionamento social distinto, onde o belo e reluzente logotipo das marcas sinaliza um passaporte de inclusão a tudo o que este grupo almeja. Esta tese procurou investigar o quanto o contexto e o ambiente social podem influenciar consumidores a escolherem produtos de marcas simbólicas ainda que não sejam legítimos e como este comportamento é aceito em sociedade. O estudo propôs: a) avaliar as medidas de conhecimento e qualidade de um conjunto de marcas apresentadas na manipulação de dois contextos (luxo x acadêmico) entre compradores e não compradores de falsificações, tanto para produtos originais e sua correspondência com produtos falsificados; b) mensurar o efeito de leiaute sobre as respostas verbais de compradores e não compradores em relação à sua avaliação sobre o comportamento de compradores de falsificações;