Enquanto espera o pagamento de sua aposentadoria pelo correio, um coronel reformado luta para sobreviver em uma cidadezinha hostil. Ao seu lado, apenas a mulher asmática e um galo de briga que pertencia a seu falecido filho. A correspondência sempre chega uma vez por semana, às sextas-feiras, mas a aposentadoria não, perdida nos trâmites burocráticos. "Ninguém escreve ao coronel", diz com desdém o carteiro. Uma trama simples, mas repleta de ironia e comentários sutis sobre a história e a política de seu país.