Desde sua criação, há mais de 200 anos, a psicologia nunca conseguiu definir seu objeto. Seria ele a mente? O comportamento? Ou o cérebro? Quando se falava em mente, não se sabia exatamente a que se estava referindo; quando se falava em comportamento, mais parecia se referir à biologia do que à psicologia. Foi somente no final do século passado, com a descoberta de instrumentos que podiam observar o funcionamento do cérebro in vivo, que surgiu a neurociência cognitiva. Mas qual seria o papel da atividade cerebral na determinação do comportamento? Seria ele apenas um papel causal? Neste livro proponho que a determinação do comportamento ocorre por meio de um contexto no qual a atividade cerebral desempenha o papel de uma variável encoberta, intracraniana. Essa é a proposta do neurobehaviorismo cognitivo, cujo papel exponho ao longo dos ensaios que tratam de vários temas que interessam aos psicólogos. Ensaios sobre pesquisas que realizei ao longo dos últimos 25 anos, aqui apresentadas para quem se interessar por mente, comportamento e cérebro.