Inúmeros estímulos ou sinais de entrada sensoriais, de todos os tipos, acontecem o tempo todo e em qualquer local onde está presente um ser humano, independente de vontades; às vezes, animais, objetos ou situações desafiadoras são gatilhos para o disparo automático de emoções, mesmo sem a experiência (E. Kandel). Ocorrências boas e ruins, a memória de algo, ocorrido ou apenas imaginado, pode ser a causa do pensamento gerador de afetos e comportamentos. Muito pode ser percebido, porém, a atenção consciente e inconsciente, provavelmente, direciona o foco e a concentração naquilo que importa; para um gene, uma porção de um cromossomo, a sobrevivência no futuro, seguir em frente, saltando de um corpo para outro, geração após geração, para continuar vivo, como idealiza Richard Dawkins em "o gene egoísta".Na competição, entender as diferenças, ter resiliência física e emocional, adaptar-se ao ambiente, cooperativismo e humanismo também valem. Freud investigava a motivação do sintoma ou comportamento, provocava insight ou descoberta, enquanto Sócrates solicitava evidências das convicções dos julgadores, acusadores ou críticos, para decidir com sensatez. O questionamento socrático é muito usado em terapias para desafiar crenças, perceber as perspectivas do outro, mudar pensamentos negativos, distorcidos da realidade, pessimista, p. ex., melhorar o humor, ter paciência, aumentar o ânimo ao enfrentar óbices.