Sabendo do que aconteceu com o Parler decidi escrever esse livro no calor do momento, com a cabeça rodopiando em busca de uma solução.Chesterton disse que em resposta a esta pergunta iria escrever um livro. Bem, não tenho a pretensão de ser chesterton ou até de fazer algum tipo de apologética mas fiquei sabendo que empresas que prestavam serviços de computação na nuvem haviam banido um serviço alternativo de rede social por considerarem que não agia como esperavam no controle do que seus membros publicaram. Isto para mim foi um susto.Quando a vários anos ouvi falar pela primeira vez em nuvem, computação na nuvem parecia algo mágico, místico até. Então tive contato com os argumentos para uma empresa colocar seus serviços na nuvem, seja uma grande empresa ou startups. Tudo girava em torno do baixo investimento inicial, aliviar suas equipes da tarefa às vezes complicadas de manter uma infraestrutura de computadores rodando e por aí vai. Nunca me passou pela cabeça que tais provedores olhassem para o que se está fazendo com estes recursos e fariam juízo de valor, mas pelo jeito isso acontece.Minha motivação para este livro foi dar vazão ao que minha mente de engenheiro, e de ser racional, conseguiu apresentar como uma primeira solução, um lampejo de ideia, uma teoria. Tornado público, outro poderia contribuir, aprimorando e obstando, fazendo-a avançar após sua concepção e primeiras semanas de gestação (metaforicamente falando).