A história apresentada aqui nessas linhas, narra a vida de Sir Charles, ou se preferir, marquês de Egerton, e que ainda jovem, era muito sedutor. O marquês foi acometido de uma doença, que estava drenando as suas forças dia após dia, obrigando-o a permanecer em seu leito, e o único alívio que Charles experimentava em sua amarga condição, eram as lembranças mais lascivas de seu passado, não tão longínquo. A narrative em primeira pessoa, exprime todo sentimento de Charles ao contar sobre elas, em uma breve história, com todas as descobertas feitas por ele, na arte de amar quando ainda era um jovem, na verdade desde os seus quinze anos, onde a sra B. uma mulher casada, lhe permitira o seu primeiro encontro, com o sexo oposto. E através de seus ensinamentos Charles teve a sua iniciação no caminho do prazer. Ele narra através de seu folhetim, a sua inclinação, para o masoquismo desde a mais tenra idade, e a forma como possuiu em sua vida, as mais belas mulheres, para satisfazer todos os seus desejos mais ardentes. Charles, descreve com riqueza de detalhes, como fizera para conquistar donzelas, a quem só lhe interessava receber os prazeres da luxúria, e como em pouco tempo, elas tornavam suas amantes. Tudo é descrito com muito erotismo e sensualidade, baseado em uma das tantas histórias eróticas que circulavam entre a aristocracia britânica do Século XIX, e a sua adaptação, permite demonstrar os artifícios usados pelos homens da era vitoriana, para seduzir as mulheres, e a forma que elas correspondiam a toda essa sedução, mesmo aos mais absurdos desejos de um conquistador.