Em 1966, 51 anos atrás, elaborei o primeiro trabalho alusivo
aos solos de tabuleiros, que foi apresentado num evento técnico patrocinado
pela FAO (Organização das Nações Unidas para a agricultura
e alimentação), em Roma, diagnosticando o seu potencial agrícola.
Daí em diante foi um passo o meu envolvimento com pesquisas
neste ecossistema, coordenando e executando estudos afins.
De posse de todo esse acervo técnico e científico, resolvi socializa-
lo 25 anos depois de aposentado, através de um compêndio que
pudesse ser útil à sociedade rural do sul da Bahia, na expectativa de
subsidiar, inclusive, novos estudos requeridos ao desenvolvimento
desta região.
Nele, explicito sobre o meio ambiente, enfocando o desmatamento
indiscriminado e subsequente mau uso do solo, expondo
tecnologias apropriadas à recuperação de ambos, com vistas a subsidiar
a agricultura de modo sustentável, importante neste momento
em que grandes projetos estão se expandindo.
Por outro lado, tentei mesclar informações técnicas com ensinamentos
práticos, com a finalidade de alcançar um público diversificado,
desde os pesquisadores, ecologistas, empresários rurais,
estudantes e interessados no tema agroecológico.