Quando a tristeza toma conta de mim, quando o mundo parece chegar ao fim, quando não importo se estou aqui, e vejo lágrimas que corroem meu eu, mostrar que o poeta morreu. Quando o tempo cai no esquecimento, mostrando que já passou meu momento. Quando o desespero amarga meu peito, domando-me em dor ao deitar-me em meu leito. Quando tudo parece ser nada, e o próprio nada não parece na vida, deixando aberta esta ferida. Ferida maldita do esquecimento, da dor do meu lamento. Surge a fênix mitológica, lançando seu voo nos sonhos meus, construindo a sua própria lógica, aos versos que o poeta perdeu. Contagiado pela alegria das crianças, fazendo da poesia com o tempo sua nova aliança, eis que surge o lançamento do livro "Lembranças".