Quais os impactos de uma rede metroviária na mobilidade urbana? Quais são as raízes dos problemas das redes metroviárias com baixa participação na mobilidade? Como a forma dessas redes pode influenciar nessas questões? Essas são algumas perguntas que esta obra se propõe a tentar responder, visto a gigante importância que o transporte metroviário pode ter para uma cidade.
Entre diversas possibilidades que podem resultar na baixa participação de uma rede metroviária na mobilidade, o seu desenho pode ser uma das razões mais importantes para gerar esse efeito negativo. Compreender como o formato da rede se relaciona com o uso do solo urbano pode ajudar a entender se esta é compatível com o desenho da cidade, e se o seu problema reside em sua fase de planejamento ou de execução.
Explorando conceitos de mobilidade, sustentabilidade e morfologia urbana e utilizando teorias, como a de grafos e de autocorrelação espacial, a proposta deste livro é verificar se redes metroviárias com baixa participação na mobilidade possuem desenhos desconexos em relação à utilização do solo urbano. E como estudo de caso foi escolhida a rede metroviária da cidade do Rio de Janeiro, a segunda maior cidade do Brasil, e uma das maiores da América Latina, mas que possui baixa participação em sua mobilidade urbana.