A existência nos impõe pilhas de incertezas, brinca constantemente com nossa sanidade, joga-nos contra a parede. As perguntas surgem à velocidade da luz e mal conseguimos compreendê-las. Onde estamos? Por que existimos? Qual o propósito de uma vida humana? Nossas dúvidas nos dizem quem somos ou, ao menos, situam-nos em algum lugar em meio ao turbilhão da vida. É atrás de respostas que Diógenes percorre vários lugares, conversa com toda a sorte de pessoas, expõe todo tipo de ideias. Superar sua própria condição. Foi essa tarefa que ele impôs para si. Terá êxito? Aprenderá a conviver com sua condição, suas dúvidas? E quanto à sua vida, saberá amá-la e desejá-la, independente do que nela se afigurar? As páginas contam a história de uma busca, um querer, um vir a ser; exploram assuntos como o amor, a solidão, a felicidade, a superação de si. Ideias comuns à maioria, mas que nem sempre recebem a devida atenção. São experiências voltadas à convivência, ao cotidiano humano, à própria filosofia. Sim, já que somos questionadores por natureza, mergulhados em um universo que permite que sejamos filósofos no real e mais puro sentido da palavra: Amantes do conhecimento. De maneira geral, o livro surgiu como uma crítica à sociedade, aos nossos métodos, às justificativas que damos às nossas falhas. Precisamos reavaliar nossa postura perante o mundo e as pessoas ao nosso redor. Sim, somos corresponsáveis pelo lugar onde vivemos e precisamos aceitar esse fato. Ninguém está isento. Está chegando um tempo no qual ocorrerá uma grande quebra de paradigma em nossa sociedade, e temos que cuidar para não sermos pegos no contrapé dos nossos preconceitos, segregacionismos e indiferença. Somos o futuro, somos tudo o que temos e não temos escolha.