Entre sonhos e ilusões, os pensamentos voam pelo silêncio, um silêncio escravo da mente, como se a alma se manifestasse e quisesse falar de amor. Meus simples devaneios compostos em linhas ainda tortuosas. Entre sentimentos repetitivos, a razão perambula num emaranhado de sensações, mas não entre delírios, e sim, entre devaneios que vão e vêm num suave bailar desconexo. Meros devaneios tolos, meros medos loucos. Entre a sensibilidade e a ansiedade, numa angústia que avassala de paixão, surgem imagens complexas, sem legendas ou traduções, mostrando uma verdade muitas vezes contestada, porém nunca desmentida. Faces sublimes de um ser qualquer, sem per meios, traduzidas em seus simples versos. Registradas nessa compilação de delírios poéticos, valiosos fragmentos dessa breve vida, na esperança de fazer valer meus estremes, porém nobres, devaneios.