Quantos de nós fomos vítimas de bullying? Quantos ainda carregam esse trauma pela vida afora? Mesmo os que felizmente escaparam dessa chaga podem estar susceptíveis a sofrer por seus filhos ou netos, vítimas dessa aflição. Em todos os lugares onde há intensa convivência humana, o bullying pode acontecer. Mas é na escola, desde o jardim da infância até o ensino médio, onde se verifica maior incidência desse sério problema social que subjuga crianças e jovens. Como aprender a ser uma pessoa generosa? Como saber lidar com as diferenças entre as pessoas? Como se portar diante de alguém com características fora do padrão a que estamos acostumados? Somos “maria vai com as outras” e reforçamos o coro dos(as) que insultam, intimidam, constrangem e agridem física ou psicologicamente colegas que diferem da maioria da turma? Ou, ao contrário, procuramos compreender, aceitar, ajudar ou até admirar os(as) colegas fora do comum? Por meio de breves histórias de ficção, inspiradas em personalidades da vida real, estas narrativas pretendem provocar a reflexão sobre a rejeição, a intolerância e o bullying dentro e fora das escolas. Ao final das histórias, nomeei - com alguma exceção - as personalidades que me serviram de inspiração para essas fantasias. Boa leitura, boas reflexões!