"A folia domada" é um poema sobre intolerância e violência, em que Genildo se vê diante do impasse de denunciar ou não um ato de violência gratuita que seria cometido contra um rapaz por jovens extremistas. Depois de não se calar, o personagem se vê ameaçado e sua coragem ganha destaque entre aqueles que presenciaram o fato. "Corpo de asfalto" conta a estória de moradores de rua que tentam sobreviver às misérias físicas e emocionais daqueles que se veem em situações extremas, como frio, fome e solidão. Assim, o poema traz a trajetória de João das Nuvens, que não abre mão de seus amigos, mesmo em meio a tantas dificuldades.