Por outro lado, as cicatrizes emocionais acumuladas ao longo da vida podem gerar mudanças significativas em nossa química cerebral, levando a um estado de alerta excessivo frente a novos relacionamentos. O estresse, por exemplo, pode desencadear reações que desajustam nossa capacidade de confiar novamente. Sinal de que as decepções do passado marcam nossas mentes de maneira indelével. Assim, ao começar a nos permitir amar novamente, as dúvidas e os medos tendem a vir à tona, trazendo consigo a urgência de ressignificálos. É necessário lembrar que a capacidade de superar essas barreiras é igualmente poderosa, e a neuroplasticidade nos oferece essa oportunidade — nossos cérebros são capazes de criar novas conexões e alternativas.