Nesta coletânea de versos, Julis Felipe se insere na cena da poesia para levar consolo para as próprias dores, dores que, basicamente, são muito comuns as pessoas já que seu núcleo é similar. Em Alma Querida, lança uma operosa onda de conselhos para a manutenção da serenidade diante das dificuldades da vida. Para ser mais exato, a poeta cria o cenário enquanto é intuído por sua arte a criar também o remédio para as dores existentes, tudo para equacionar poeticamente a vida e o vencer dos obstáculos. Sua poesia não tem respostas para as vicissitudes da jornada mas carrega um componente lenitivo para as dores do caminhar. A própria escrita é remédio, se não curativo, mas amenizador das angústias e ansiedades.