Havia, no tempo dos deuses do Olimpo, um fazendeiro que era muito pobre. Era casado e tinha um filho de cinco anos, magrinho, tão magrinho que um vento forte poderia erguê-lo do chão. A casa da fazendinha era velha. No telhado faltavam algumas telhas e, quando chovia, a mulher do fazendeiro espalhava panelas pelos quartos e sala para aparar as goteiras. A esposa reclamava muito. Para amenizar a situação, ele pescava no rio para matar a fome da família.